Power Rangers e Super Sentais sabanizados: conheça a real história
Em meados dos anos 90, Mighty Morphin Power Rangers foi o programa de TV número um do planeta, chegando a faturar mais de US$ 1 bilhão em receita de mercadorias em 1995. Porém, nem sempre foi assim. Quando a série começou, a diferença entre Power Rangers e Super Sentai é que os defensores de Alameda dos Anjos eram meros recortes dos seriados japoneses.
Porém, essas adaptações de séries japonesas em americanas – chamadas pelos fãs de tokusatsu de “versão sabanizada” – quase tiveram início no começo dos anos 80 por base no contrário: a orientalização de personagens americanos.
Aqui neste artigo trazemos a história de como isso tudo aconteceu dentro do universo dos Power Rangers e Super Sentais. Vamos lá?
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Homem-Aranha japonês: o começo de tudo!
Em 1984, Margaret Loesch deixou seu cargo na produção executiva da Hanna-Barbera Productions para se tornar CEO da Marvel Productions, a divisão de TV da famosa editora de quadrinhos. Loesch trabalhou em estreita colaboração com o lendário Stan Lee e tentou levar os super-heróis da Marvel para a telinha.
Porém, naquela época, as redes de televisão não estavam dando muita bola para os quadrinhos. “Executivos sentiram que apenas meninos de 18 anos estavam lendo quadrinhos, ninguém mais”, lembra Loesch. Além de títulos como Incrível Hulk e Homem-Aranha, “ninguém queria comprar séries da Marvel”.
Outrora, nos anos 70, a série americana do Homem-Aranha contou com apenas 13 episódios, mas tornou-se um sucesso enorme no Japão. Inclusive, Stan Lee tornou-se um nome conhecido no país, chegando, inclusive a receber o convite de Yoshinori Watanabe da Toei Company na época.
A Toei chegou a oferecer alguns de seus títulos, como Kamen Rider, o motoqueiro mascarado e Robô Gigante, um enorme paladino da justiça.
Marvel e Toei: uma parceria de sucesso
Foi nesse momento que Toei e Marvel fizeram um intercâmbio cultural. Em 1978, foi produzida, em parceria com as duas, uma produção nipônica do Homem-Aranha adicionando elementos como monstros e robôs gigantes. Em troca, a Marvel recebeu permissão para adaptar produções originais da Toei para o público ocidental.
Isso vinha bem a calhar, pois a re-contextualização eram a única maneira de importar cultura para novos públicos. Além do mais, Lee gostava de uma série da Toei em particular: Sun Vulcan.
O Super Sentai favorito de Stan Lee
O Sun Vulcan era a mais recente série do gênero Super Sentai criado pelo escritor de mangá Shotaro Ishinomori de Kamen Rider, trazendo as aventuras de cinco jovens que se transformam em super-heróis e lutam contra o mau.
A franquia começou em 1975 com Himitsu Sentai Goranger, que apresentou um esquadrão secreto formado pelas Nações Unidas para combater os terroristas, chamado Exército da Cruz Negra.
Taiyo Sentai Sun Vulcan de 1982, da qual Lee tanto gostou, tinha heróis cujos fantasias e robôs eram inspirados por animais de safari. Por acaso também era co-financiado pela Marvel em virtude da parceria que iniciou com o Homem-Aranha japonês e se estendeu por Battle Fever J (que deveria ser a versão japonesa do Capitão América), Denziman e, então, Sun Vulcan.
Stan, então, levou um vídeo de Sun Vulcan aos Estados Unidos e disse: ‘Maggie, acho que isso é um sucesso. Você precisa ver isso”. Já ela respondeu: “Concordo que seja bom e tenha um diferencial, mas só tem japonês, o elenco é todo em japonês. E Stan disse: “Eu sei! Mas, é ótimo, não?”
Um ano depois, Loesch e Lee investiram US$ 25.000 para fazer o lançamento de Sun Vulcan nas redes americanas. Lee queria dublar a série em inglês para reduzir os custos e enfatizar a comédia.
“Não havia nada parecido na televisão”, diz Loesch. As comparações mais próximas que ela poderia pensar eram O Cavaleiro Solitário e O Monstro da Lagoa Negra, que encantavam as crianças, mesmo com os trajes e efeitos baratos. Sun Vulcan era único e moderno, embora ambos considerassem a produção tosca. “Stan e eu gostamos da tosqueira. Acho engraçado e que as crianças gostariam disso”.
Então, Sun Vulcan passou nos Estados Unidos?!
Sim! Os instintos de Loesch estavam certos e a Marvel lançou Sun Vulcan de forma não editada em estações locais de Los Angeles, São Francisco, Honolulu e outras cidades com populações japonesas.
A série ganhou um público pequeno, mas entusiasmado. Entre os fãs estava August Ragone, agora especialista em cultura pop japonesa. Sun Vulcan foi patrocinado nos EUA pela Marukai Trading Company, uma cadeia de varejo que vendia brinquedos japoneses importados. Ragone era um cliente freqüente e enchia seu quarto com bonecos nipônicos.
“Todas as crianças que conhecia que estavam assistindo, ficamos malucos”, lembra Ragone, que cresceu em São Francisco. “Criamos um lema: a única coisa que importava na vida eram super-heróis japoneses”. Ragone e seus amigos brincavam que eram “as únicas quatro pessoas no país que se preocupam com essas coisas”.
As redes não sabiam quantas crianças estavam assistindo o Sentai e, então, duvidaram que a mistura de robôs asiáticos e artes marciais pudessem atrair a costa oeste. Por ser considerado “muito violento” e “muito estrangeiro”, os departamentos de desenvolvimento de outras redes rejeitaram Sun Vulcan. Loesch lembra de um executivo perguntando: “Como você pode mostrar esse lixo?”
Loesch sabia com antecedência que a violência seria um problema. “Nós tentamos minimizar algumas cenas”, diz ela. “Nós sempre mostraríamos as cenas de luta contra os monstros, não seres humanos.” Porém, as mudanças não foram suficientes.
“Stan e eu ficamos muito desencorajados e um pouco envergonhados”, diz Loesch. “Nós pensamos que isso fosse engraçado e diferente. ” Assim, a Marvel não conseguiu lançar o que se tornaria um fenômeno uma década depois no formato de Power Rangers. Em 1985, Lee renunciou aos direitos de Super Sentai de volta para Toei.
Bioman sabanizado?!
Nessa época, meados dos anos 80, o produtor de música israelense, Haim Saban, viu um Super Sentai – Bioman – no quarto do hotel, enquanto estava no Japão. Ele também viu potencial, então pegou os direitos para sua nova empresa, Saban Entertainment, e decidiu levar o esquadrão colorido ao Estados Unidos.
Porém, as redes de televisão deram o mesmo feedback: “a ideia é boa, mas o problema é o elenco ser totalmente japonês, além da violência e pobres efeitos especiais”.
Foi, então, que Saban decidiu testar o canal e se certificar que o público ocidental consumiria avidamente esse tipo de entretenimento e levou Bioman a um país que vinha exibindo produções japonesas: a França. O esquadrão fez enorme sucesso ao lado do Policial do Espaço Gyaban, assim como Jaspion e Changeman fizeram no Brasil.
Como os atores japoneses continuavam sendo um empecilho, Saban teve uma ideia: substituí-los por atores americanos e, assim, Bioman ganhou uma versão sabanizada na forma de um piloto raríssimo de se encontrar hoje com exceção de algumas cenas em que os personagens em sua forma civil são apresentados. Confira abaixo o trailer da série reconstituído por um fã mixando cenas americanas oficiais do piloto e de Bioman.
Dynaman nos Estados Unidos!
Pouco tempo após Haim Saban abrir mão da versão americana de Bioman, entre 1987 e 1988 o programa humorístico Night Flight trouxe uma estreia inusitada: Dynaman, uma paródia re-dublada da sétima série Super Sentai Kagaku Sentai Dynaman.
Como ficou claro que as produções japonesas eram orientais, pitorescas e violentas demais para serem exibidas ao público infantil, Dynaman trouxe uma nova proposta: adaptá-la numa comédia para o público adulto.
Assim, comediantes – incluindo vários membros da trupe do famoso grupo The Kids In The Hall – foram convocados para a dublagem cujos diálogos eram recheados de piadas. Para isso, a produção do Night Flight alcançou nomes da comédia na época como Kevin McDonald e Bruce Pirrie para a direção.
“Dynaman me lembrou um seriado japonês chamado Ultraman, era o meu favorito quando criança”, diz McDonald. “Obviamente foi a inspiração para os criadores japoneses do Dynaman original”.
A abertura do programa apresentava os heróis da seguinte maneira: “Cinco belos amigos japoneses: Wooshi, seu líder, é Dynared! Huba, capaz de subir em árvores altas, é o Dynablack! Franky, o motor humano, é o Dynablue! Cowboy, o especialista em armas, é Dynayellow! E a que restou, Slojin é Dynapink! “
Uma das partes mais memoráveis de Dynaman americano é o uso de músicas pop americanas durante as cenas de luta. Música de Morris Day & The Time, Billy Idol, Robert Palmer e Huey Lewis & The News apresentaram-se de forma proeminente em cada aventura de Dynaman. Confira um trecho:
O Dynaman americano teve apenas seis episódios exibidos no “Night Flight”. Porém, chamou a atenção de algumas pessoas para o fenômeno que estava por vir alguns anos depois sobre o qual falaremos agora.
O encontro de Margaret Loesch e Haim Saban
Alguns anos depois, em 1990, Loesch foi recrutada pela nova Fox Broadcasting Company para montar um bloco infantil diário, o primeiro da TV norte-americana. A maioria dos blocos de crianças eram aos sábados de manhã, mas Loesch queria atrair crianças antes e depois da escola.
No último dia da Marvel, Loesch prometeu a Stan Lee que eles trabalhariam juntos de novo. “Eu vou colocar todos os shows em que acredito que não poderíamos fazer”, lembra-se de dizer a ele. “Nós vamos fazer o X-Men da maneira que deveria ser feito. Nós vamos fazer Spider-Man da maneira que deveria ser feito. “
Loesch passou os próximos anos tentando cumprir sua palavra, mas as chances foram empilhadas contra ela quando se juntou à Fox. A rede, criada em 1986 por Rupert Murdoch, foi ridicularizada por ousar competir com os três grandes canais.
Loesch estava procurando por algo diferente para colocar a nova rede no mapa. A produção já estava em andamento para a X-Men, a série animada que prepararia as bases para a franquia de filmes de Hollywood, mas a Loesch precisava de algo mais certeiro. Além disso, a Fox, a exemplo das outras redes, hesitou em fazer séries inspiradas em quadrinhos. Foi então que Saban, que tinha feito negócios com Loesch anteriormente, ofereceu uma nova perspectiva para a sua ideia.
Sentado num quarto com uma pilha de fitas de pé, Loesch revirou os olhos para a “programação suave e jovem” que Saban tinha em desenvolvimento. Ela disse que para a programação das manhãs durante a semana, ela queria algo divertido, mas também carregado de ação para atrair os meninos já que as demais redes estavam investindo em programas mais voltados às meninas.
Saban concordou e correu para encontrar, entre suas coisas, uma fita VHS. Ele voltou sem fôlego, com a fita na mão e dizendo a Loesch para não franzir a testa com o que ela estava prestes a ver. “Ninguém gosta disto”, disse ele. “Mas acho que isso se ajusta ao que você está descrevendo”.
A criação de Power Rangers
O que tinha na fita? Super Sentai, o mesmo tipo de série que Lee tinha sugerido anos atrás. Loesch nem terminou de assistir e disse: “É isso!” Assim, no outono de 1992, Margaret Loesch e o bloco Fox Kids começaram a desenvolver o que se tornaria Mighty Morphin Power Rangers para ir ar no final do verão do ano seguinte.
No Natal de 1992, a equipe de Saban estava planejando episódios com base em imagens que poderiam usar da série Sentai mais recente, Kyoryu Sentai Zyuranger. Essa edição apresentou os robôs de dinossauro. Em termos de mercado, a ideia era excelente porque geraria brinquedos incríveis! Porém, sua história não era bem adaptável.
Em Zyuranger, os herdeiros de cinco reinos despertam nos dias de hoje para lutar contra a bruxa sinistra, Bandora (interpretada por Machiko Soga), com o apoio de seu mentor, um elfo mago que adota a identidade de um senhorio de um apartamento em Tóquio.
Repleto de mitologia japonesa, Zyuranger não decolaria na TV americana se a história não fosse completamente reescrita. Portanto, ao invés de um clima medieval, os cenários foram substituídos pelos de uma escola secundária da Califórnia. Um grupo de adolescentes com problemas típicos da idade, tais como lição de casa, jogos de futebol e afins são os super-heróis.
Em Power Rangers, uma bruxa espacial chamada Rita Repulsa é solta assim como seus comparsas e retoma seu plano para assumir a Terra. Um alienígena chamado Zordon convoca cinco adolescentes de Alameda dos Anjos e lhes concede acesso a um antigo poder para salvar o mundo.
Dotados de armas e máquinas de guerra chamados Zords, Jason, Zack, Billy, Trini e Kimberly se tornam os Power Rangers, o primeiro esquadrão colorido a combater alienígenas do mal semanalmente na TV americana.
David Yost, que fez o papel de Billy, o ranger azul, chegou a dizer que tanto ele quanto seus companheiros de elenco não viram as filmagens de Zyuranger e não compreenderam o conceito do piloto num primeiro momento.
“Tudo parecia um pouco distante de um universo de super-herói, só nos demos conta do que era quando começamos o trabalho de dublagem ao colocarmos nossas vozes sobre as cenas de ação”.
Além das mudanças na trama, Loesch queria mais humor para equilibrar a violência, que ainda era muito proeminente. “Pedi a Saban que criasse personagens secundários para tirar a ênfase da ação “, diz Loesch. Seu pedido levou à criação de Bulk e Skull, os valentões desastrados da escola de Alameda dos Anjos. Eles se tornaram personagens favoritos dos fãs e ficaram na série por seis temporadas.
“Não coloquem Power Rangers no ar!”
Filmar a ação foi um grande esforço. Embora Power Rangers reciclasse cenas de luta da versão japonesa, novas cenas de luta ainda eram necessárias. O problema era que a produção não conseguia descobrir como fazer cenas de combate com dublês vestindo trajes tão pesados.
Os Bonecos de Massa – exército de Rita – exigiam sua própria linguagem corporal. Isso exigiu levar a equipe norte-americana ao Japão para aprender as mesmas técnicas que os japoneses fazem nas séries tokusatsu.
“Esses dublês japoneses eram altamente treinados, enquanto nós não conseguimos fazer dublês regulares norte-americanos aprenderem.” – disse Margaret.
À medida que a produção progredia, a estreia marcada para agosto de 1993 se aproximada e aqueles foram dias tensos para Loesch que precisou lutar contra os receios da Fox e até mesmo de sua própria equipe. Apesar de Super Sentai fazer sucesso no Japão durante anos, ninguém nos Estados Unidos conseguia enxergar isso.
A presidente da Fox, Lucie Salhany, enviou à Loesch um fax dizendo que quatro das maiores filiais se recusaram a colocar Power Rangers no ar por conta da violência. Piorou após uma apresentação para anunciantes em que Loesch exibiu uma prévia do show.
Salhany disse a Loesch em seu memorando: “Por favor, não coloque isso no ar.” Loesch teve de dizer a seu chefe que, se Power Rangers não funcionasse, ela colocaria em ação um plano B…sendo que ele não existia até porque os anúncios na programação como estes que você pode conferir abaixo já estavam no ar.
A estreia e o começo do sucesso
Tudo mudou quando a série estreou em 28 de agosto de 1993, quando muitas crianças e adolescentes ainda estavam aproveitando as férias de verão. Foi um sucesso instantâneo, fazendo com que Loesch movesse a série do horário matutino para vespertino. Power Rangers, juntamente com Animaniacs, Batman e X-Men, foram um estouro na programação infantil.
A rápida ascensão da franquia era diferente de qualquer coisa vista antes na TV. À medida que os episódios avançavam, os varejistas dificilmente conseguiam manter os brinquedos em estoque, o que fez compras de Natal atingirem picos nunca antes vistos.
Um filme foi cogitado rapidamente durante a segunda temporada e chegou aos cinemas em junho de 1995. Uma conferência de imprensa na Universal Studios, onde os Power Rangers foram anunciados como embaixadores de personagens do programa antidrogas D.A.R.E., atraiu 35 mil para o parque e atolou o tráfego de Los Angeles por oito milhas. Esse, diz Yost, foi o momento em que o fenômeno realmente se tornou claro para o elenco.
“Nós tínhamos filmado quase toda a primeira temporada antes do show ter começado a transmitir, então não tínhamos nenhum indicador. Nós até ouvíamos que o programa de TV era o número um, mas não entendíamos o que isso significava.” – Yost complementava.
Porém, enquanto as crianças estavam felizes, os adultos estavam furiosos. Em 1994, Loesch foi confrontada em Washington por congressistas e até o vice-presidente Al Gore chamou Power Rangers de “sociopático”. A série acendeu um debate nacional sobre a censura no entretenimento infantil. Loesch até admitiu “perder o sono” no livro de William Wayne Miller de 1998, Toy War.
Power Rangers e Super Sentais: franquia e temporadas
O controle de Loesch dos Power Rangers tornou-se menos rigoroso à medida que a série se tornou o fenômeno que ela, Saban e Stan Lee esperavam. Após a primeira temporada, ela limitou-se a consulta para grandes mudanças.
A exemplo de seu homólogo japonês, Power Rangers abraçou rebranding anual. “Uma vez que o seriado foi estabelecido, após o primeiro ano, passou a não ser necessário para mim”, disse ela. “Eu parei de ler os scripts após a primeira temporada”.
Em 1997, em meio à reestruturação na rede que construiu, a Loesch deixou Fox Kids com uma franquia de bilhões de dólares em seu portfólio. Ela alavancou sua reputação como pioneira na televisão para se tornar presidente da Jim Henson Television, onde redigiu o nome da Odyssey Network para o Hallmark Channel.
Depois de estabelecer The Hub com Hasbro e Discovery no início de 2010, a Loesch foi recrutada pela Genius Brands para supervisionar o Kid Genius, um canal de VOD orientado para jovens. Entre suas ofertas estava um filme animado do Mighty 7 de Stan Lee.
A volta de Power Rangers para a Saban International
Em 2001 a Saban vendeu Power Rangers à Walt Disney. Isso ocorreu porque, enquanto os heróis lutavam contra invasores alienígenas, eles não podiam enfrentar uma ameaça maior: as mães.
Assim, os Rangers foram levados aos parques da Disney e a série passou a ser exibida em horários estranhos, além de ter exclusividade na TV a cabo. No final de 2009, Power Rangers foi cancelado, mas, no verão de 2010, a Saban recuperou sua obra, rastreando lançando uma nova temporada ao ar no ano seguinte e eles continuam até hoje lutando contra o mal.
Portanto, a história dos Power Rangers e Super Sentais sabanizados se deve, principalmente, aos três nomes mais citados neste artigo: Stan Lee, Margaret Loesch e Haim Saban. Se você gostou deste artigo e acha que seus amigos vão gostar também, compartilhe nas suas redes sociais.