Nova série de Power Rangers pode ter mistério e viagem no tempo
A próxima geração de Power Rangers não vai depender de trajes coloridos reutilizados nem de cenas importadas do Japão. A nova produção, planejada para o Disney+ em parceria com o Hulu, pretende reimaginar a franquia de forma inédita, apostando em um enredo mais sombrio e voltado para a ficção científica.
Um mundo sem memória dos Rangers
De acordo com o Mega Power Brasil, a proposta da série é audaciosa: os Power Rangers existem, mas ninguém se lembra deles. Em um futuro onde anomalias temporais causam desaparecimentos e alteram a realidade, um grupo de jovens desajustados se depara com uma instalação escondida no subsolo de uma cidade esquecida. Lá, descobrem que foram escolhidos para reativar uma força que o mundo parece ter apagado da memória coletiva: os Power Rangers.
Com essa abordagem, a série não ignora o passado da franquia, mas também não depende dele. É um soft reboot que respeita o cânone, ao mesmo tempo em que avança na linha do tempo e apresenta uma nova geração de heróis.
Foco em narrativa original e investimento de peso
A produção será 100% original — sem cenas retiradas de Super Sentai, sem participação da Toei — e contará com um orçamento robusto, digna das grandes apostas do Disney+. O comando criativo fica por conta de Jonathan E. Steinberg e Dan Shotz, responsáveis por “Percy Jackson e os Olimpianos”, o que indica um cuidado especial com roteiro e construção de mundo.
A ideia não é apenas lançar uma série isolada, mas criar uma história planejada para durar várias temporadas, com narrativa contínua, mistérios a serem desvendados e, possivelmente, grandes revelações sobre a Rede de Morfagem — o elemento que sempre esteve no centro da franquia, mas raramente foi explorado em profundidade.
Um novo caminho para a franquia
Com essa nova proposta, a Hasbro dá sinais claros de que pretende reposicionar os Power Rangers para um público mais maduro, sem abandonar os fãs antigos, mas oferecendo algo que também conquiste uma nova audiência.
E o mais interessante: o foco agora está no universo narrativo. Em vez de depender de materiais prontos para adaptação, a franquia dá um passo rumo à independência criativa — e isso pode abrir espaço para mais liberdade estética, novos formatos de combate e uma mitologia expandida.
Se der certo, essa série pode ser o ponto de virada que os Power Rangers precisavam desde a saída da Saban. Aliás, sabia que a primeira temporada quase foi cancelada poucos dias antes da estreia? Confira essa história aqui!