Funcionária da Toei a acusa de condições ruins de trabalho e assédio sexual

Toei é indiciada por excesso de trabalho e horas extras não pagas

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O Escritório de Inspeção de Padrões Trabalhistas de Chuo recomendou uma ação de correção à Toei Company por fazer seus funcionários trabalharem além do limite legal e não pagar adequadamente as horas extras.

No ano passado, uma funcionária (que não quis se identificar) relatou suas circunstâncias ao Sindicato de Apoio de Sougo. Esta semana, ela realizou uma entrevista coletiva em Tóquio, no dia 14 de abril, para analisar a situação. Ela disse:

“Kamen Rider é um herói da justiça. Não acho justo trabalhar em um lugar assim, morrer por amor ao trabalho, e ter práticas de trabalho desenfreadas que não cumprem a Lei de Normas Trabalhistas. Eu me perguntei se era certo indiciá-los por destruir os sonhos de um programa de televisão voltado para crianças, mas espero que as pessoas que foram prejudicadas nesta mesma indústria se sintam mais à vontade para falar.”

A Toei reconheceu a decisão de ações corretivas e já tem planos para implementá-las. Eles responderam:

“Em relação às horas extras e outras questões que foram levantadas pela funcionária, recebemos uma decisão da Inspeção de Normas do Trabalho para a qual ela apresentou uma reclamação, e estamos tomando medidas com base nessa decisão. Sobre a recomendação de ação corretiva, já foi apresentado um relatório de remediação.”

De acordo com a funcionária, durante a produção do Kamen Rider Revice, era comum trabalhar mais de 13 horas por dia. Logo, as horas extras ultrapassavam a linha de karoshi (termo usado como medida oficial de horas extras por mês), o que causou nela gastroenterite induzida pelo estresse.

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