Insector Sun está de volta: herói brasileiro renasce com nova saga em 2025
O universo do tokusatsu brasileiro vai ganhar uma nova dose de nostalgia e ação com o retorno confirmado de Insector Sun, produção independente que marcou época nos anos 2000. Criado por Christiano Silva (creditado como Chris Lee), o herói retorna com um novo visual, nova saga e um novo momento para os fãs que acompanham sua jornada desde os tempos do VHS.
Um marco na história do tokusatsu nacional
Muito antes de plataformas como YouTube e redes sociais dominarem a forma como consumimos vídeos, Insector Sun já rodava entre os fãs em fitas distribuídas em eventos de cultura japonesa. Era outro tempo. Sem algoritmos, sem likes — apenas troca direta, boca a boca e paixão por heróis mascarados.
Com roteiro próprio, figurino artesanal e coreografias feitas com criatividade e esforço, a série conseguiu, com recursos limitados, fazer algo que muitos sonhavam, mas poucos tinham coragem de realizar: produzir um tokusatsu no Brasil, sem depender de grandes emissoras ou estúdios.
Quem é Insector Sun?
A história gira em torno de Kri Lee, artista marcial que se vê envolvido numa trama de invasão alienígena após encontrar uma nave caída. O guerreiro de outro planeta, já sem forças, transfere para Lee o poder de se transformar em Insector Sun, um herói com traje inspirado nos insetos e nas armaduras metálicas que povoam o imaginário tokusatsu. Cabe a ele impedir que o império Kron destrua a Terra.
A proposta não era simplesmente replicar Kamen Rider ou Metal Heroes, mas criar algo com identidade própria, mantendo o espírito de justiça e transformação que define o gênero. Não à toa, a série apareceu até na revista Henshin, da editora JBC, se tornando referência para quem acompanhava o cenário de cultura pop japonesa no Brasil.
O que esperar do retorno?
A nova fase de Insector Sun promete expandir o universo da série. O post divulgado nas redes sociais mostrou um pôster com identidade visual reformulada, sinalizando que o herói pode enfrentar novos desafios e carregar cicatrizes do passado.
Ainda não há uma data oficial de estreia ou informações sobre o elenco, mas o anúncio por si só já movimentou a base de fãs que acompanhou o herói desde os primeiros passos. Num momento em que a produção independente está mais acessível e o tokusatsu está mais popular do que nunca no Brasil, o terreno é fértil para esse renascimento.
Importância histórica e cultural
Falar de Insector Sun é também falar sobre resistência criativa. O projeto foi uma das primeiras tentativas sérias de adaptar o espírito tokusatsu ao Brasil, não como cópia, mas como homenagem viva ao gênero — com todos os desafios e limitações que isso envolve.
Hoje, com ferramentas mais acessíveis, redes de apoio e comunidades ativas, produções como essa não são apenas possíveis: são necessárias. Elas reforçam que o tokusatsu, apesar de japonês por origem, é universal em essência. E que o herói mascarado, seja qual for sua origem, sempre encontra seu lugar.
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