Segunda abertura de Go! Go! Loser Ranger! traz pistas e provoca o público
A segunda temporada de Go! Go! Loser Ranger! estreou com um presente especial para os fãs: uma nova sequência de abertura, repleta de estilo, ritmo e pistas visuais sobre o que vem por aí. Com a música “Maji de Sekai Kaechau 5-byo Mae”, da banda Orange Range, o anime reforça sua identidade ousada e brinca com os códigos do tokusatsu logo nos primeiros segundos.
Enquanto a história continua do ponto onde parou — com o protagonista ainda infiltrado no covil dos Dragon Keepers —, a nova abertura propõe um reposicionamento visual e narrativo, apontando que a segunda temporada não será apenas uma continuação ou pura referência aos Super Sentais, mas uma intensificação dos temas centrais.
O que a nova abertura revela?
Quem acompanha animes sabe que as aberturas quase sempre dizem muito mais do que parecem. E a de Go! Go! Loser Ranger! não foge à regra. A sequência mistura cenas rápidas, simbolismos e movimentos coreografados que, embora vibrantes e coloridos, deixam um clima de desconfiança no ar.
Os membros dos Dragon Keepers surgem em ângulos dramáticos, com rostos meio encobertos ou sob luzes contrastantes — reforçando a ideia de que há segredos e contradições nesse grupo que se vende como protetor da justiça.
Já o Lutador D aparece em destaque, sempre isolado ou posicionado entre sombras e luzes intermitentes. Tudo isso sugere que os dilemas internos dele estarão ainda mais intensos nesta temporada. A nova abertura, portanto, não só apresenta personagens, mas prepara o espectador para um ambiente mais paranoico e instável.
A escolha da trilha sonora
“Maji de Sekai Kaechau 5-byo Mae”, da Orange Range, encaixa perfeitamente no espírito da série. A música começa com uma batida energética, quase caótica, e vai crescendo junto com as imagens, o que amplia o impacto emocional da abertura.
A banda, conhecida por outros temas de anime como Bleach e Code Geass, imprime seu estilo irreverente e acelerado, casando bem com o clima de tensão e sátira que define a série.
Além da sonoridade marcante, a letra da música também sugere um chamado à ação, uma vontade de ruptura e de mudança radical — o que combina com o protagonista, que tenta desmantelar um sistema corrupto por dentro.
Estética tokusatsu com leitura crítica
Mesmo com a nova abertura cheia de estilo, a série continua apostando nos elementos clássicos do tokusatsu: poses exageradas, cores fortes, armas reluzentes e gritos de golpe. A diferença está na forma como tudo é apresentado. Em vez de glorificar os “heróis”, a série faz questão de levantar suspeitas, e a abertura é parte desse discurso visual.
A estética mantém a influência de séries Super Sentai e Power Rangers, mas distorce a lógica maniqueísta comum. Se antes o bem e o mal estavam claramente definidos, agora tudo é mais nebuloso — e o próprio espectador é convidado a se perguntar: quem está realmente salvando o mundo?
Continuidade narrativa, mas com novos ares
A série não reinicia ou muda o tom bruscamente — pelo contrário, a continuidade entre as temporadas é uma das suas qualidades. Mas a nova abertura funciona como um aviso: embora a história continue, os conflitos vão se aprofundar.
A introdução dos novos personagens na abertura, por exemplo, sugere que a dinâmica entre os membros da equipe vai mudar, com possíveis traições, alianças inesperadas e crises de confiança. Isso já aparece de forma sutil nas expressões faciais, na fragmentação dos quadros e nos momentos de tensão inseridos entre as cenas de ação.
Por fim, enquanto aguarda, que tal conferir o mangá da série? Basta clicar aqui!