Nelson Sato informa que planeja lançar filme do Jaspion em 2026

“Mais complicado que fazer pastel” – diz Nelson Sato sobre filme do Jaspion

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Desde que o filme brasileiro do Jaspion foi anunciado em 2018, os fãs vêm acumulando mais esperança do que respostas. Passaram-se anos, entrevistas, coletivas, eventos oficiais — o Metal Hero à espera da primeira claquete. Agora, com uma nova previsão de estreia marcada para 2027, resta a pergunta: será que dessa vez vai?

Nelson Sato, CEO da Sato Company e responsável pelo projeto, tenta manter o otimismo, mas reconhece os obstáculos: “Fazer filme é mais difícil que fazer pastel”, brincou em uma entrevista recente ao canal Geek Cultural. E não faltam motivos para essa comparação.

Uma promessa antiga que ainda não saiu do papel

O projeto foi anunciado com festa, ganhou destaque na ComicCon e parecia ter tudo para sair do campo das ideias. Mas sete anos depois, ainda não há roteiro finalizado, elenco divulgado nem orçamento fechado.

Conforme noticiamos aqui, a pré-produção está prevista para 2025, com gravações no segundo semestre e pós-produção ocupando todo o ano seguinte. A estreia, se tudo der certo, acontece em 2027.

Parece distante — e é mesmo. Para quem já esperou tanto, mais três anos parecem uma eternidade. Mas, pela primeira vez em muito tempo, há pelo menos uma linha do tempo sendo apresentada.

O que está por trás da demora?

Fazer um filme de tokusatsu no Brasil é uma tarefa com múltiplas camadas. A ideia de adaptar um herói japonês para os cinemas brasileiros envolve desafios técnicos, financeiros e até diplomáticos. A Toei Company, dona dos direitos do Jaspion, precisa aprovar o roteiro e garantir que o projeto esteja à altura do legado da série.

Até o momento, ainda não há confirmação oficial sobre o enredo. Será uma continuação da série original? Um reboot? Um sucessor do Jaspion clássico? Nenhuma dessas perguntas foi respondida. A única certeza é que não veremos o ator original, Hikaru Kurosaki, de volta — ele deixou a carreira artística há anos e demonstrou não ter mais interesse no herói em situações como esta abaixo:

2027 é real ou só mais uma data?

Nelson Sato parece determinado a entregar o filme até 2027, e vem trabalhando nos bastidores para isso. Ele participou recentemente de um evento na Embaixada do Japão em Brasília, que celebrou os 130 anos de amizade entre Brasil e Japão. Lá, promoveu o projeto, tirou fotos com fãs e empresários ao lado de um cosplay oficial do Jaspion, e reforçou a busca por parcerias e patrocinadores.

Conforme informou o boletim do blog Sushi Pop, o projeto agora conta também com o envolvimento de Shinichiro Shirakura, produtor da Toei e figura importante no universo do tokusatsu. A expectativa é que ele venha ao Brasil acompanhar algumas fases das gravações, o que pode ajudar a dar credibilidade internacional ao longa.

Ainda assim, muita coisa precisa acontecer até lá: aprovar roteiro, captar recursos, definir elenco e locações, montar equipe técnica, negociar distribuição e licenciamento. Tudo isso com prazos apertados e altos custos envolvidos.

Um símbolo que atravessa gerações

O evento em Brasília deixou algo claro: o Jaspion ainda tem força. Jovens, adultos e até idosos tiraram fotos, contaram suas histórias com o personagem e mostraram que o carinho permanece vivo. Mesmo quem já perdeu a conta de quantas vezes viu o herói na TV ainda se emociona com qualquer novidade.

É esse capital emocional que sustenta o projeto até agora. O filme do Jaspion nunca foi só mais uma produção — ele representa um elo afetivo com a infância de muita gente. Por isso, mesmo com todas as dificuldades, os fãs continuam torcendo para que, dessa vez, a promessa se torne realidade.

Conclusão: ainda estamos esperando, mas não desistimos

O caminho até 2027 é cheio de etapas, burocracias e incertezas. E não é a primeira vez que promessas sobre o filme do Jaspion são feitas. A diferença, agora, é que há um cronograma, uma estrutura em formação e uma vontade real de fazer dar certo.

Depois de tanto tempo esperando, qualquer sinal já vale como combustível. E se um dia o filme realmente chegar aos cinemas, será mais do que uma estreia: será o fim de uma longa jornada — e o começo de uma nova fase para um dos heróis mais queridos do Brasil.

Enquanto isso, confira a seguir a entrevista que o Toku Blog fez com o Nelson Sato sobre o mercado de heróis japoneses no país, incluindo o filme do Jaspion.

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