Tokusatsu e seus membros prendem homem por porte ilegal de armas em São Paulo?
Ao ouvir “Operação Tokusatsu”, muitos podem pensar em ação cinematográfica com super-heróis japoneses, repletos de efeitos especiais. Porém, trata-se de uma operação focada em combater a falsidade material, ideológica, e fraudes fiscais ligadas ao ICMS.
A segunda etapa dessa operação foi deflagrada recentemente e seus membros prenderam um indivíduo em um condomínio exclusivo de Rio Claro, São Paulo, conforme aponta o Jornal Cidade. A ação contou com a participação do 10º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP) e mirou especialmente em crimes de porte ilegal de armas e emissão de notas fiscais fraudulentas.
O acusado, identificado apenas como R.A.B., foi surpreendido com um arsenal que incluía diferentes tipos de armas e munições. Embora tenha alegado ser um Colecionador e Atirador Desportivo (CAC), o homem não possuía documentação para todas as armas, resultando em sua prisão em flagrante. Posteriormente, ele pagou uma fiança de R$ 25 mil e foi liberado, mas as armas foram confiscadas.
A inspiração para o nome dessa operação policial, conduzida em conjunto pelo Ministério Público e o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), veio de um dos mentores do esquema ilegal que tinha um apelido relacionado ao gênero tokusatsu.
Aliás, vale apontar que, dentro do cenário do combate ao crime no Brasil, esta não é a primeira vez que vemos referências de tokusatsu.
Em setembro de 2011, por exemplo, a polícia prendeu o traficante mais procurado da Vila Pinho, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, pelo assassinato de cinco pessoas e suspeita de ser o mandante de outros crimes na região. Ele atende pelo apelido de “Jiban”.
Também em Minas Gerais, porém em janeiro de 2020, um dos bandidos mais perigosos do estado veio a óbito após um infarto durante a visita íntima no presídio. Além de ter sido considerado o líder do tráfico na região do Citrolândia, em Betim, ele também era conhecido como “Jiraiya”.
