Empresa farmacêutica surpreende público com bonecos de tokusatsu
Quem diria que uma empresa farmacêutica especializada em produtos para cuidados com a pele poderia surpreender seu público com um museu dedicado a figuras de ação e bonecos? Localizada em uma área verdejante na província de Mie, a Farmacêutica Sankyo não é apenas um lugar de produção de medicamentos, mas também um templo para fãs de tokusatsu, animes e mangás.
Este santuário incomum, conhecido como “Museu de Figuras Sankyo”, exibe uma coleção variada que vai desde heróis de séries tokusatsu como “Ultraman” e “Kamen Rider”, até personagens de mangás famosos como “Dragon Ball” e “One Piece”. Mas qual é a ligação entre cuidados com a pele e figuras colecionáveis?
O fundador e diretor executivo da empresa, Sr. Nobuo Matsuura, revelou ao site Walker Plus a origem inusitada desse projeto.
“Eu sempre fui apaixonado por colecionar figuras, mas tive que dar uma pausa devido ao grande terremoto que atingiu Kobe em 1995. Com o tempo, voltei à minha paixão e percebi que minha coleção não cabia mais em casa. Então decidi usá-la para preencher um espaço vazio em nossa fábrica.”
O museu começou a operar em 2015, depois que um jornalista, impressionado com a coleção durante uma visita a outro setor da empresa, decidiu dar destaque à iniciativa. Hoje, gerenciado pela WAAA, uma empresa do grupo Sankyo, o museu recebe visitantes não apenas do Japão, mas também de outras partes da Ásia. O número de figuras cresce a cada ano, ultrapassando atualmente os 35.000 itens.
Matsuura destaca a satisfação em ver pessoas de várias gerações visitando o local.
“Estamos até pensando em expandir para um ‘Museu de Figuras’ em uma escola desativada na cidade, mas ainda enfrentamos desafios logísticos e operacionais.”
Para ele, o mais importante é que a iniciativa lhe permitiu estabelecer uma conexão emocional com o público. Afinal, no setor farmacêutico, raramente há chance de interagir diretamente com os clientes. Este projeto deu a oportunidade de fazer isso de uma forma muito especial, assim aponta Matsuura.
